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Com tradição doceira e marcas históricas, Pelotas é um dos destinos para visitar no sul do RS

Rota das Charqueadas conta com casarões do século 19


No sul do Sul há muito a ser visto. A região conhecida como a Costa Doce Gaúcha oferece um bocado de história e cultura. Entre os municípios, estão cidades como Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Chuí. Formados por diferentes colonizadores, esses lugares oferecem uma miscelânea de experiências – incluindo as gastronômicas.

Uma das cidades carregadas de história é Pelotas. Fundada em 1835, ela já foi chamada de Princesa do Sul por ter sido a província mais rica e por trazer a nobreza por causa do desenvolvimento do charque no século 19. Hoje, é lembrada também pelos doces deliciosos e pelos casarões antigos.

A história da cidade está muito ligada às charqueadas. Das mais de 50 que existiam em Pelotas no século 19, quatro tiveram parte de sua área preservada e podem ser visitadas na Rota das Charqueadas. O trajeto inclui a Boa Vista, a São João, a Santa Rita e a Costa do Abolengo. Todas estão localizadas ao longo do arroio Pelotas, distante em torno de 10 minutos do centro da cidade.

A Charqueada São João foi construída em 1810 e reconhecida como Patrimônio Nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). É a única que mantém as características arquitetônicas originais. Além disso, o lugar já foi cenário da minissérie A Casa das Sete Mulheres (2003) e do filme O Tempo e O Vento (2013). Abre de terça a sexta, das 9h às 18h, e das 14h às 18h nos sábados, domingos e feriados. Contato: (53) 98133-5670 e (53) 98128-0359. 

Já a Charqueada Santa Rita se transformou em pousada e está disponível para quem deseja se hospedar em Pelotas. Contato: (53) 99130-5757 e reservas@charqueadasantarita.com.br.

Do sal ao açúcar

Além do charque, o açúcar também era abundante em Pelotas, pois os navios que saíam carregados de carne em direção ao nordeste do Brasil voltavam repletos da iguaria. As origens doceiras são celebradas na Fenadoce, cuja próxima edição será em junho de 2023.

São mais de 200 tipos de doces, incluindo receitas que têm certificação de autenticidade.A tradição doceira foi reconhecida pelo Iphan como Patrimônio Imaterial do Brasil. Parte dessa história pode ser conhecida no Museu do Doce, no casarão construído em 1878 por Francisco Antunes Maciel, Conselheiro do Imperador. Fica na Praça Coronel Pedro Osório e abre de segunda a sábado, das 9h às 19h30min.

Outros lugares para visitar em Pelotas

O Mercado Central foi construído em 1846 e abriga restaurantes, bares, exposições e o Mercado de Pulgas, evento semelhante às populares feiras de antiguidades em Montevidéu. Abre de segunda a sábado, das 9h às 19h30min. 

Na Praça Coronel Pedro Osório, está o primeiro teatro construído no RS e um dos mais antigos no Brasil: o Theatro Sete de Abril. Erguido em 1831, hoje está em reformas – o plano é reabrir no início de 2023.

Para quem deseja relaxar, Pelotas dispõe da praia do Laranjal, que fica a 12 quilômetros da região central e é banhada pela Lagoa dos Patos. O Trapiche do Laranjal é o cartão postal. O terreno era do português Joaquim José D’ Assumpção. Após sua morte, os herdeiros permitiram o acesso de turistas. A casa onde ele viveu ainda é preservada e virou um dos atrativos da cidade.

Fonte: Jornal Digital Zero Hora

Imagem: Reprodução/Site Agência Preview

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